"Os iorubás (ou nagôs) foram trazidos como escravos para o Brasil entre os séculos XVI e XIX. Alguns aspectos da tradição iorubá, especialmente a religião, são parte constituinte importante de nossa cultura. Uma das características da tradição religiosa iorubá era o culto aos orixás, que se baseava em narrativas míticas. As narrativas eram transmitidas oralmente das gerações mais antigas para as gerações mais novas, sendo contadas até hoje nos terreiros do Brasil." (PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.) Muitas dessas narrativas buscam explicar a criação do universo, é o caso das versões trazidas no vídeo abaixo.
"Para os iorubás, os orixás são potências cósmicas que regem os poderes dos elementos da natureza (...) Os mitos, as lendas e definições dos orixás podem variar de região para região, mas todas as narrativas coincidem quanto a fé na atuação deles como divindades administradoras do equilíbrio e da preservação da vida no mundo terrestre." (MARTINELLI, Marilu, 2012). Abaixo estão listados alguns dos principais orixás:
Olorum |
OLORUM, por sua vez, é o Ser Superior e Criador dos orixás e do Homem. É o ser supremo que estabeleceu a existência e o Universo.
ORUNMILA é o senhor dos mistérios divinatórios, o porta-voz de Olorum. Esse orixá consulta o Ser Superior através do Ifá, o oráculo, afinal, Olorum está inacessível aos homens e fora da compreensão humana.
Orunmila |
EXU é o mensageiro dos deuses. "Ele é o traço de união entre os homens, os orixás e Olodumare. É o mensageiro entre as dimensões mundanas e sagradas e o guardião dos templos, das casas, das cidades e das pessoas. É o intermediário entre os seres humanos e os deuses e por isso é homenageado em primeiro lugar nos cultos. Ele garante que os obstáculos para o bom andamento das cerimônias sejam removidos. Esse orixá teve por parte dos colonizadores uma interpretação incorreta que permanece ainda hoje repercutindo
Exu |
Iemanjá |
Ogum |
OBÁ é uma deusa justiceira, é uma guerreira forte e agressiva. Combate pelos menos favorecidos pela sorte, e busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
XANGÔ controla os raios e trovões e os utiliza para punir os mentirosos. É o senhor da justiça e da liderança a serviço do Bem.
Obá, Xangô e Nanã |
Referências bibliográficas:
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MARTINELLI, Marilu. Os iorubás. <http://mitologiacomentada.blogspot.com.br/p/ioruba.html> Acesso em 19/05/2015
PITTA, Valter. A civilização Ioruba. <http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2009/10/civilizacao-ioruba.html> Acesso em 11/05/2015
PITTA, Valter. A tradição Ioruba. <http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/09/tradicao-ioruba.html>Wikipédia. Mitologia iorubá. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_iorub%C3%A1>
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