Alunos do Integrado de Telecomunicações e Engenharia de Telecomunicações em frente ao Museu da PUC.
No dia 15 de maio de 2015, alunos da sexta fase do curso Integrado de Telecomunicações e da segunda fase do curso de Engenharia de Telecomunicações visitaram o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. Além de diversos experimentos relacionados a área da física, biologia e química, havia um espaço dedicado a história dos povos indígenas e ao artesanato africano, temas amplamente debatidos no decorrer do semestre com a sexta fase.
A exposição dos artigos relacionados aos indígenas começa mostrando a ocupação de um abrigo rupestre, além de uma representação do modo de vida dos índios caçadores, coletores e pescadores. Clique nas fotos para ampliar e visualizar os detalhes.
Ao lado da exposição de lanças foi colocada uma placa informando que "os indígenas que caçavam, pescavam e coletavam plantas usavam eventualmente os abrigos rochosos como habitações. Colocavam pontas de pedra lascada nas lanças e dardos nas flechas, e faziam facas, raspadores e martelos de pedra.". Além disso, informam que "há três mil anos, os indígenas do Rio Grande do Sul já desenhavam gravuras nas paredes de arenito de abrigos rochosos da encosta do planalto meridional. Tais gravuras foram interpretadas diferentemente como contagens ou pegadas de animais como aves e felinos, porém, não está totalmente definido o que representam esses desenhos simples e numerosos. As gravuras foram feitas e renovadas através de dois mil a quinhentos anos. No século XVII, um desses locais ainda era reverenciado pelos índios guaranis.".
Logo ao lado temos curiosidades sobre os índios agricultores: "Há dois mil anos, os índios guaranis já praticavam a agricultura no sul do Brasil. A alimentação era baseada no milho, mandioca, aipim, batata doce, feijão, abóbora, cará, amendoim e centenas de espécies de plantas selvagens. Cultivavam também o algodão, com o qual teciam roupas e redes, as cuias, que usavam como recipientes, e o fumo. Também caçavam e pescavam com arco e flecha, e diversos tipos de armadilhas e redes. As lâminas dos machados para derrubar árvores e abrir as roças eram de pedra polida. Cozinhavam, armazenavam e serviam os alimentos em vasilhas de cerâmica, muitas delas decoradas com pinturas. Alguns dos mortos eram enterrados dentro das vasilhas de cerâmica que serviam para preparar bebidas fermentadas de cereais, raízes, tubérculos e frutas.".
Urna com os ossos de um guarani.
A exposição também dá destaque para a Tsantsa, "o macabro ritual da redução de cabeças". Essa cerimônia era praticada pelos Jívaros, e possuia um significado religioso "ligado à crença de que ela apaziguava o espírito do inimigo abatido em combate. O índio que degolasse o inimigo, providenciasse a redução de sua cabeça e conservasse o troféu, incorporava as virtudes guerreiras do morto.".
O artesanato africano também tem espaço na exposição.
Além da história indígena e africana, o museu é cheio de histórias sobre as mais diversas invenções do mundo. Sem dúvida a visita proporciona muito aprendizado, afinal, o visitante interage com o que está exposto e assim assimila melhor o conhecimento.
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